Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 79
Filter
1.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 12(4): 14-32, out.-dez.2023.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1523315

ABSTRACT

Objective: to understand the influence of the COVID-19 pandemic on aspects of quality of care provided to women in abortion situations in sentinel centers of the CLAP MUSA-Network (a multicenter network with international cooperation with the aim of encouraging good practices in Latin America and the Caribbean). Methods: cross-sectional study between January/2017 and December/2021 with women of any age admitted for abortion or miscarriage. We analyzed the total number of cases and the proportion of legal abortions. The dependent variables were complications and use of contraceptives after abortion. The independent variables were COVID-19 pandemic, clinical and sociodemographic data. Statistical analysis was carried out using linear regression, multiple Poisson regression, Cochran-Armitage, chi-square, Mann-Whitney and Cohen tests. Results: we analyzed data from 93689 women assisted in 12 sentinel centers of the CLAP MUSA-Network, 64.55% in the pre-pandemic period (NP) and 35.45% in the pandemic period (PP) (22.73% received post-abortion care and 77.27% legal abortion). We found no differences in the number of cases over the period, regardless of the legal context. We observed a significant increase in the proportion of legal abortions in liberal and moderate contexts. In NP, 46.46% of women underwent medical abortion, while 62.18% of women underwent medical abortion in PP (h-Cohen 0.32). We found no increase in the number of complications during PP. In NP, 79.12% started contraceptives after abortion, while in PP, 70.39% started contraceptives after abortion (h-Cohen 0.20). Conclusion:the COVID-19 pandemic was not associated with a decrease in the number of cases, a decrease in the proportion of legal interruptions, or an increase in complications in sentinel centers of the CLAP MUSA-Network.


Objetivo: compreender a influência da pandemia de COVID-19 nos aspectos da qualidade da assistência prestada às mulheres em situação de abortamento nos centros sentinela da Rede CLAP-MUSA, uma rede multicêntrica com cooperação internacional visando encorajar boas práticas na América Latina e no Caribe. Metodologia: estudo transversal entre janeiro/2017 e dezembro/2021 com mulheres de qualquer idade admitidas por abortamentos espontâneos ou induzidos. Analisamos o número total de casos e a proporção de abortos legais. As variáveis dependentes foram complicações e uso de anticoncepcionais após o aborto. As variáveis independentes foram a pandemia de COVID-19, dados clínicos e sociodemográficos. A análise estatística foi realizada por meio de regressão linear, regressão múltipla de Poisson, testes de Cochran-Armitage, qui-quadrado, Mann-Whitney e Cohen. Resultados: foram analisados dados de 93.689 mulheres, atendidas em 12 centros sentinelas da Rede CLAP-MUSA, 64,55% no período pré-pandêmico (NP) e 35,45% no período pandêmico (PP) (22,73% receberam atendimento pós-aborto e 77,27%,aborto legal). Não encontramos diferenças no número de casos ao longo do período, independentemente do contexto legal. Observamos um aumento significativo na proporção de abortos legais em contextos liberais e moderados. No NP, 46,46% das mulheres realizaram aborto medicamentoso, enquanto 62,18% das mulheres realizaram aborto medicamentoso no PP (h-Cohen 0,32). Não encontramos aumento no número de complicações durante o PP. No NP, 79,12% iniciaram anticoncepcionais após o aborto, enquanto no PP, 70,39% iniciaram anticoncepcionais após o aborto (h-Cohen 0,20). Conclusão: a pandemia de COVID-19 não se associou à diminuição do número de casos, à diminuição da proporção de interrupções legais ou ao aumento de complicações nos centros sentinelas da Rede CLAP-MUSA


Objetivo: comprender la influencia de la pandemia de COVID-19 en aspectos de la calidad de la atención brindada a las mujeres en situación de aborto en los centros centinela de la Red CLAP-MUSA (una red multicéntrica de cooperación internacional con el objetivo de fomentar buenas prácticas en América Latina y el Caribe). Metodología: estudio transversal entre enero/2017 y diciembre/2021 con mujeres de cualquier edad ingresadas para abortos espontáneos o inducidos. Se analizó el número total de casos y la proporción de abortos legales. Las variables dependientes fueron las complicaciones y el uso de anticonceptivos después del aborto. Las variables independientes fueron pandemia de COVID-19, datos clínicos y sociodemográficos. El análisis estadístico se realizó mediante regresión lineal, regresión múltiple de Poisson, pruebas de Cochran-Armitage, chi-cuadrado, Mann-Whitney y Cohen. Resultados: se analizaron datos de 93689 mujeres atendidas en 12 centros centinela de la Red CLAP-MUSA, 64,55% en el período prepandemia (NP) y 35,45% en el período pandemia (PP) (22,73% recibieron atención postaborto y 77,27% aborto legal). No encontramos diferencias en el número de casos durante el período, independientemente del contexto legal. Observamos un aumento significativo en la proporción de abortos legales en contextos liberales y moderados. En NP, el 46,46% de las mujeres se sometieron al aborto con medicamentos, mientras que el 62,18% de las mujeres se sometieron al aborto con medicamentos en PP (h-Cohen 0,32). No encontramos aumento en el número de complicaciones durante el PP. En NP, 79,12% inició anticonceptivos después del aborto, mientras que en PP, 70,39% inició anticonceptivos después del aborto (h-Cohen 0,20). Conclusión:la pandemia de COVID-19 no se asoció con una disminución en el número de casos, una disminución en la proporción de interrupciones legales o un aumento en las complicaciones en los centros centinela de la Red CLAP-MUSA


Subject(s)
Health Law
2.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 12(4): 149-160, out.-dez.2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1523769

ABSTRACT

Objetivo: identificar possíveis alterações da tomada de decisão médica para esvaziamento uterino pós-aborto de primeiro trimestre no cenário da COVID-19em dois hospitais públicos do Distrito Federal. Metodologia: abordagem qualitativa, que usou dois procedimentos metodológicos­documental e entrevistas­,cuja coleta de dados ocorreu entre maio e junho de 2022. No hospital A, coletou-se, em 25 registros consecutivos do livro do centro cirúrgico, a técnica de esvaziamento uterino pós-aborto prevalecente em 2020. No hospital B, coletou-se o mesmo dado em 48 prontuários clínicos, 23 de 2019 e 25 de 2020. As entrevistas semiestruturadas foram realizadas com onze profissionais de saúde: três médicos, quatro enfermeiros e quatro técnicos de enfermagem, lotados na obstetrícia/centro cirúrgico de cada hospital. Resultados: ambos os hospitais, no recorte temporal do estudo de 2019 a 2020, dispuseram de insumos para a eleição por quaisquer das técnicas de esvaziamento uterino. No hospital A, em 2020, a tomada de decisão médica foi 100% pela aspiração manual intrauterina. Em2019, no hospital B, a eleição foi 100% pela dilatação e curetagem; em 2020, período da COVID-19, apesar da dilatação e curetagem manter-se prioritária em 78% dos casos, notabilizou redução em relação a 2019. Evidenciou-se, ainda, no hospital B um maior quantitativo de atendimentos e internações de mulheres em processo de pós-aborto, se comparado como período anterior à COVID-19. Conclusão: o fator determinante para a tomada de decisão médica em ambos os hospitais é a aptidão técnica do médico para a abordagem eleita.


Objective: to discern potential shifts in medical decision-making regarding the selection of uterine evacuation techniques post-abortion in the first trimester within the context of the COVID-19 scenario at two public hospitals in the Federal District. Methods: employing a qualitative approach, the study utilized two methodological procedures - documents and interviews. Data collection occurred between May and June of 2022. At Hospital A, prevalent post-abortion uterine evacuation techniques in 2020 were obtained from 25 consecutive records sourced from the surgical center book. At Hospital B, similar data was collected from 48 clinical records, encompassing 23 from 2019 and 25 from 2020. Semi-structured interviews were conducted with eleven health professionals, including three doctors, four nurses, and four nursing technicians, working in the obstetrics/surgical center of each hospital. Results: during the study period (2019 and 2020), both hospitals maintained supplies for adopting various uterine evacuation techniques. In Hospital A in 2020, medical decision-making predominantly favored manual intrauterine aspiration. Conversely, in 2019 at Hospital B, dilation and curettage were the preferred technique in 100% of cases, and despite remaining a priority in 78% of cases in 2020 during the COVID-19 period, there was a noticeable reduction compared to 2019. Hospital B also witnessed a heightened number of consultations and hospitalizations of women in the post-abortion process during the COVID-19 period compared to the pre-pandemic period. Conclusion: the pivotal factor influencing medical decision-making in both hospitals is the technical proficiency required for executing the chosen uterine evacuation technique.


Objetivo: identificar posibles cambios en la toma de decisiones médicas al elegir la técnica de evacuación endouterina después de un aborto en el primer trimestre en el escenario COVID-19en dos hospitales públicos del Distrito Federal. Metodología:enfoque cualitativo, que utilizó dos procedimientos metodológicos, documentos y entrevistas, cuya recolección de datos se realizó entre mayo y juniode 2022. En el hospital A se recogió la técnica de evacuación endouterina postaborto prevalente en el año 2020 en 25 registros consecutivos del libro del centro quirúrgico, en el hospital B se recogieron los mismos datos en 48 historias clínicas, 23 del 2019 y, 25 del año 2020. Se realizaron entrevistas semiestructuradas a once profesionales de la salud: tres médicos, cuatro enfermeras y cuatro técnicos de enfermería, trabajando en el centro obstetricia/quirúrgico de cada hospital. Resultados:ambos hospitales en el período de estudio, 2019 y 2020, contaron con insumos disponibles para elegir cualquiera de las técnicas de evacuación endouterina. En el hospital A, en 2020, la toma de decisiones médicas se basó en la aspiración intrauterina manual. En 2019, en el hospital B, la elección fue del 100% para dilatación y legrado; En 2020, durante el período COVID-19, a pesar de que la dilatación y el legrado siguieron siendo una prioridad en el 78% de los casos, hubo una reducción notable en relación a 2019. En el hospital B, también hubo un mayor número de consultas y hospitalizaciones de mujeres en proceso postaborto, en comparación con el período anterior al COVID-19. Conclusión: el factor determinante para la toma de decisiones médicas en ambos hospitales es la capacidad técnica para realizar la técnica elegida.


Subject(s)
Health Law
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(12): 808-817, Dec. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1529905

ABSTRACT

Abstract Objective To assess the efficacy, safety, and acceptability of misoprostol in the treatment of incomplete miscarriage. Data sources The PubMed, Scopus, Embase, Web of Science, Cochrane Library, and Clinical Trials databases (clinicaltrials.gov) were searched for the relevant articles, and search strategies were developed using a combination of thematic Medical Subject Headings terms and text words. The last search was conducted on July 4, 2022. No language restrictions were applied. Selection of studies Randomized clinical trials with patients of gestational age up to 6/7 weeks with a diagnosis of incomplete abortion and who were managed with at least 1 of the 3 types of treatment studied were included. A total of 8,087 studies were screened. Data collection Data were synthesized using the statistical package Review Manager V.5.1 (The Cochrane Collaboration, Oxford, United Kingdom). For dichotomous outcomes, the odds ratio (OR) and 95% confidence interval (CI) were derived for each study. Heterogeneity between the trial results was evaluated using the standard test, I2 statistic. Data synthesis When comparing misoprostol with medical vacuum aspiration (MVA), the rate of complete abortion was higher in the MVA group (OR = 0.16; 95%CI = 0.07-0.36). Hemorrhage or heavy bleeding was more common in the misoprostol group (OR = 3.00; 95%CI = 1.96-4.59), but pain after treatment was more common in patients treated with MVA (OR = 0.65; 95%CI = 0.52-0.80). No statistically significant differences were observed in the general acceptability of the treatments. Conclusion Misoprostol has been determined as a safe option with good acceptance by patients.


Resumo Objetivo Avaliar a eficácia, segurança e aceitabilidade do misoprostol no tratamento do aborto incompleto. Fontes de dados Os bancos de dados PubMed, Scopus, Embase, Web of Science, Cochrane Library e bancos de dados de Ensaios Clínicos (clinicaltrials.gov) foram pesquisados para os artigos relevantes, e estratégias de busca foram desenvolvidas usando uma combinação de termos temáticos de Medical Subject Headings e palavras de texto. A última pesquisa foi realizada em 4 de julho de 2022. Nenhuma restrição de idioma foi aplicada. Seleção dos estudos Foram incluídos ensaios clínicos randomizados com pacientes com idade gestacional até 6/7 semanas com diagnóstico de aborto incompleto e que foram manejadas com pelo menos um dos três tipos de tratamento estudados. Um total de 8.087 estudos foram selecionados. Coleta de dados Os dados foram sintetizados usando o pacote estatístico Review Manager V.5.1 (The Cochrane Collaboration, Oxford, United Kingdom). Para resultados dicotômicos, o odds ratio (OR, na sigla em inglês) e o intervalo de confiança (IC) de 95% foram derivados para cada estudo. A heterogeneidade entre os resultados do ensaio foi avaliada usando o teste padrão, estatística I2. Síntese dos dados Ao comparar misoprostol com aspiração a vácuo médico (MVA, na sigla em inglês), a taxa de aborto completo foi maior no grupo MVA (OR = 0,16; IC95% = 0,07-0,36). Hemorragia ou sangramento intenso foi mais comum no grupo do misoprostol (OR = 3,00; 95%CI = 1,96-4,59), mas a dor após o tratamento foi mais comum em pacientes tratados com MVA (OR = 0,65; 95%CI = 0,52-0,80). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na aceitabilidade geral dos tratamentos. Conclusão O misoprostol tem se mostrado uma opção segura e com boa aceitação pelos pacientes.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Misoprostol/therapeutic use , Curettage , Abortion
4.
Femina ; 51(9): 510-519, 20230930.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1532479

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar o conhecimento, a atitude e a prática dos mé- dicos brasileiros sobre a inserção do dispositivo intrauterino no pós-parto e pós-abortamento imediatos. Métodos: Estudo trans- versal envolvendo enquete de plantonistas de hospitais públicos brasileiros. Os participantes responderam a um questionário on- line anônimo com perguntas fechadas para avaliar seu conhe- cimento, atitude e experiência quanto à inserção de dispositivo intrauterino de cobre no pós-parto e pós-abortamento imedia- tos. Resultados: Cento e vinte e sete médicos que trabalham em 23 hospitais nas cinco regiões geográficas do Brasil responde- ram ao questionário. A maioria era do sexo feminino (68,5%) e trabalhava em hospitais universitários (95,3%). O escore médio (desvio-padrão) de conhecimento (escala de 0-10) foi de 5,3 (1,3); apenas 27,6% dos participantes tiveram escores ≥ 7,0. A maioria dos médicos (73,2%) colocaria o DIU pós-parto em si/familia- res. Cerca de 42% afirmaram não ter recebido nenhum treina- mento sobre inserção de dispositivo intrauterino pós-parto ou pós-abortamento. Nos últimos 12 meses, 19,7%, 22,8% e 53,5% dos respondentes afirmaram não ter inserido nenhum dispositi- vo intrauterino durante uma cesariana, imediatamente após um parto vaginal e um abortamento, respectivamente. Conclusão: A maioria das participantes do estudo tem atitude positiva em relação à inserção de dispositivos intrauterinos no pós-parto imediato, mas tem conhecimento limitado sobre o uso desse método contraceptivo. Grande porcentagem dos participantes não teve treinamento anterior sobre inserção de dispositivo in- trauterino pós-parto e pós-abortamento e não realizou nenhuma inserção nos últimos doze meses. São necessárias estratégias para melhorar o conhecimento, o treinamento e a experiência dos médicos brasileiros sobre a inserção de dispositivo intraute- rino no pós-parto e pós-abortamento imediatos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Postpartum Period , Abortion , Surveys and Questionnaires/statistics & numerical data , Hospitals, University
5.
Femina ; 51(9): 550-556, 20230930. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1532480

ABSTRACT

Objetivo: Discutir o papel das trombofilias na perda gestacional de repetição, com foco em prevalência/associação dessas patologias com perdas de repetição e seu tratamento, por meio de resultados de ensaios clínicos, revisões sistemáticas e metanálises. Métodos: Trata-se de uma revisão não sistemática de artigos publi- cados nas bases eletrônicas PubMed, Cochrane e SciELO nos últimos cinco anos, utilizando os seguintes descritores: "recurrent pregnancy loss", "recurrent abortion", "habitual abortion", "thrombophilia", "antiphospholipid syndrome" e "treatment". Resultados: A maioria dos estudos relatou forte associação entre os anticorpos antifosfolípides específicos e a síndrome do anticorpo antifosfolípide com perda gestacional de repetição. Mulheres portadoras da mutação do fator V de Leiden, mutação do gene da protrombina e deficiência de proteína S apresentaram alto risco de perda gestacional de repetição em uma grande revisão sistemática. Estudos recentes demonstraram taxas de prevalência das trombofilias hereditárias e da síndrome do anticorpo antifosfolípide, em mulheres com perda gestacional de repetição, semelhantes às da população em geral. Os estudos atuais endossam o uso da heparina associada à aspirina em mulheres com síndrome do anticorpo antifosfolípide, com aumento da taxa de nascidos vivos, mas sem diferença em re- lação às complicações obstétricas. Conclusão: Apesar de novos estudos demons- trarem que a prevalência das trombofilias hereditárias e adquiridas em mulheres com perda gestacional de repetição é semelhante à da população em geral, reco- menda-se a pesquisa rotineira de síndrome do anticorpo antifosfolípide nessas pacientes. O uso de aspirina em baixas doses associada à heparina é a intervenção farmacológica de primeira linha para a prevenção de perda gestacional de repeti- ção em pacientes com síndrome do anticorpo antifosfolípide.


Objective: To discuss the role of thrombophilias in recurrent pregnancy loss, focu- sing on the prevalence/association of these pathologies with recurrent abortion and treatment, through results of clinical trials, systematic reviews and meta-analyses. Methods: This is a non-systematic review of articles published in electronic databa- ses PubMed, Cochrane, SciELO in the last five years, using the following descriptors: "recurrent pregnancy loss", "recurrent abortion", "habitual abortion", "thrombophilia", "antiphospholipid syndrome", and "treatment". Results: Most studies have reported a strong association between specific antiphospholipid antibodies and antiphospho- lipid antibody syndrome with recurrent pregnancy loss. Women carrying the factor V Leiden mutation, prothrombin gene mutation, and protein S deficiency were shown to be at high risk of recurrent pregnancy loss in a large systematic review. Recent studies have shown prevalence rates of hereditary thrombophilias and antiphospholipid antibody syndrome, in women with re- current pregnancy loss, similar to those of the general po- pulation. Current studies endorse the use of heparin plus aspirin in women with antiphospholipid antibody syndrome, with an increase in live birth rate, but with no difference in obstetric complications. Conclusion: Although new studies demonstrate that the prevalence of hereditary and acquired thrombophilias in women with recurrent pregnancy loss is si- milar to that of the general population, routine investigation of antiphospholipid antibody syndrome in these patients is recommended. The use of low-dose aspirin plus heparin is the first-line pharmacological intervention for the prevention of recurrent pregnancy loss in patients with antiphospholipid antibody syndrome.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Thrombophilia/diagnosis , Abortion , Factor V , Prothrombin/genetics , Heparin/pharmacology , Aspirin/pharmacology , Protein S Deficiency/complications
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(9): 524-534, 2023. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1521773

ABSTRACT

Abstract Objective To assess the knowledge, attitude, and practice of Brazilian physicians about immediate postpartum and postabortion intrauterine device insertion. Methods Cross-sectional online survey involving physicians on duty in public Brazilian hospitals. Participants answered an anonymous questionnaire with close-ended questions to assess their knowledge, attitude, and experience on the immediate postpartum and postabortion insertion of copper intrauterine devices. Results One hundred twenty-seven physicians working in 23 hospitals in the 5 geographic regions of Brazil completed the questionnaire. Most were female (68.5%) and worked in teaching hospitals (95.3%). The mean (standard deviation) knowledge score (0-10 scale) was 5.3 (1.3); only 27.6% of the participants had overall scores ≥7.0. Most physicians (73.2%) would insert a postpartum intrauterine device in themselves/family members. About 42% of respondents stated that they had not received any training on postpartum or postabortion intrauterine device insertion. In the past 12 months, 19.7%, 22.8%, and 53.5% of respondents stated they had not inserted any intrauterine device during a cesarean section, immediately after a vaginal delivery, or after an abortion, respectively. Conclusion Most study participants have a positive attitude toward the insertion of intrauterine devices in the immediate postpartum period, but they have limited knowledge about the use of this contraceptive method. A large percentage of respondents did not have previous training on postpartum and postabortion intrauterine device insertion and had not performed any such insertions in the last 12 months. Strategies are needed to improve the knowledge, training, and experience of Brazilian physicians on immediate postpartum and postabortion intrauterine device insertion.


Resumo Objetivo Avaliar o conhecimento, atitude e prática de médicos brasileiros sobre a inserção de dispositivos intrauterinos no pós-parto e pós-aborto imediatos. Métodos Estudo transversal com inquérito online envolvendo médicos plantonistas de hospitais públicos brasileiros. Os participantes responderam a um questionário anônimo com perguntas fechadas para avaliar seu conhecimento, atitude e experiência sobre a inserção de dispositivos intrauterinos de cobre no pós-parto e pós-aborto imediatos. Resultados Cento e vinte sete médicos de 23 hospitais localizados nas 5 regiões do Brasil preencheram o questionário. A maioria era do sexo feminino (68,5%) e trabalhava em hospitais de ensino (95,3%). O escore médio (desvio padrão) de conhecimento (escala 0-10) foi 5,3 (1,3); apenas 27,6% tiveram escore ≥7,0. A maioria (73,2%) faria inserção de dispositivo intrauterino no pós-parto imediato em si mesma/familiares. Cerca de 42% dos participantes declararam não ter recebido nenhum treinamento sobre inserção de dispositivos intrauterinos no pós-parto ou pós-aborto imediatos. Nos últimos 12 meses, 19,7%, 22,8% e 53,5% declararam não ter inserido nenhum dispositivo intrauterino durante uma cesárea, após um parto vaginal ou um aborto, respectivamente. Conclusão A maioria dos participantes tem uma atitude positiva em relação à inserção de dispositivos intrauterinos no pós-parto imediato, porém tem um conhecimento limitado sobre esse método. Uma grande porcentagem dos respondentes não teve treinamento sobre inserção de dispositivos intrauterinos no pós-parto ou pós-aborto imediatos e não fez nenhuma inserção desse tipo nos últimos 12 meses. São necessárias estratégias para melhorar o conhecimento, o treinamento e a experiência dos médicos brasileiros sobre a inserção de dispositivos intrauterinos no pós-parto e pós-aborto imediatos.


Subject(s)
Humans , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Postpartum Period , Abortion , Intrauterine Devices, Copper
7.
Rev. bioét. (Impr.) ; 30(3): 644-651, jul.-set. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1407256

ABSTRACT

Resumo O Ministério da Saúde orienta que a declaração de óbito não seja emitida em casos de óbito fetal com gestação inferior a 20 semanas ou feto com peso inferior a 500 g ou estatura menor que 25 cm, acrescentando que a legislação permite a emissão da declaração em casos em que a família deseje fazer o sepultamento do feto. Nesse contexto, são poucos os casos de aborto em que a declaração é feita. Este artigo realizou revisão integrativa que responde à pergunta: os rituais de fechamento, particularmente o sepultamento (possibilitado pela emissão da declaração de óbito) em caso de morte fetal inferior a 20 semanas de idade gestacional, ajudariam no processo de luto dos pais? A literatura consultada trouxe informações favoráveis à emissão da declaração de óbito e possibilitou discussão médica, jurídica e antropológica do tema.


Abstract The Ministry of Health advises that death certificates should not be issued in cases of fetal death for a pregnancy of less than 20 weeks or fetus weighing less than 500 g or shorter than 25 cm in height; however, the legislation allows the issuance of the certificate in cases where the family wishes to bury the fetus. Given this context, abortion cases in which the certificate is issued are few. This article presents an integrative review that answers the question: would the death ceremonies, particularly the burial (made possible by the issuance of the death certificate), in case of fetal death under 20 weeks of gestational age help in the parents' mourning process? The literature consulted presented favorable information for the issuance of the death certificate and enabled a medical, legal and anthropological discussion of the theme.


Resumen El Ministerio de Salud brasileño recomienda que no se debe emitir el certificado de defunción en los casos de muerte fetal de menos de 20 semanas de gestación, feto con peso inferior a 500 g o estatura inferior a 25 cm, pero agrega que se puede permitirlo cuando la familia opta por el entierro del feto. En este contexto, el certificado se emite en pocos casos de aborto. Este artículo realizó una revisión integradora a partir de la pregunta: ¿Ayudarían en el proceso de duelo de los padres los rituales de inhumación, sobre todo el entierro (habilitado mediante la emisión de un certificado de defunción) en caso de muerte fetal con menos de 20 semanas de edad gestacional? La literatura consultada aportó con informaciones favorables a la emisión del certificado de defunción y permitió fomentar la discusión médica, jurídica y antropológica del tema.


Subject(s)
Grief , Abortion, Spontaneous , Abortion , Fetal Death
8.
Psico USF ; 27(3): 411-424, July-Sept. 2022. tab
Article in English | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1422325

ABSTRACT

We investigated the process of meaning construction in pregnancy loss in 11 Brazilian couples. The reports were submitted to inductive and deductive thematic analysis using the categorization system from the integrative model of meaning construction in grief. Regarding the original dimensions of the model (Sense-making of death, benefit from the experience of loss, and identity change), there was a lack of meaning for death, perception of strengthened bonds within the couple as a benefit, and parenting as an identity project. We propose an additional dimension (Meaning-making process) that includes gender differences, lack of social recognition, and emotional intensity of the experience. As for coping strategies, spirituality and the search for peers were identified, especially in social media. After a pregnancy loss, the process of meaning construction proved similar to that of other types of loss, validating this experience. We discuss the implications of the category system used in this study. (AU)


Investigou-se o processo de construção de significados na perda gestacional em 11 casais brasileiros. Os relatos foram submetidos à análise temática indutiva e dedutiva, utilizando o sistema de categorização do modelo integrativo de construção de significado no luto. Em relação às dimensões originais do modelo (Sentido para a morte, benefício na experiência de perda e modificação da identidade), constatou-se falta de sentido para a morte, fortalecimento de vínculo do casal como benefício e parentalidade enquanto projeto identitário. Foi proposta uma dimensão adicional (Processo de construir significado) que incluiu diferenças de gênero, falta de reconhecimento social e intensidade emocional da experiência. Enquanto estratégias de enfrentamento, identificou-se espiritualidade e busca por iguais, especialmente nas mídias sociais. O processo de construir significados na perda gestacional mostrou-se semelhante ao de outros tipos de perdas, validando esta experiência. Foram discutidas as implicações do sistema de categorias utilizado. (AU)


Se investigó el proceso de construcción de significados en la pérdida gestacional en 11 parejas brasileñas. Los informes fueron sometidos a un análisis temático inductivo y deductivo, usando el sistema de categorización del modelo integrador de construcción de significado en el duelo. En cuanto a las dimensiones originales del modelo (Significado para la muerte, beneficio en la experiencia de pérdida, cambio de identidad), se encontró falta de significado para la muerte, fortificación de lazos de la pareja como un beneficio y la parentalidad como un proyecto de identidad. Se ha propuesto una dimensión adicional (Proceso de construcción de significado) que incluye diferencias de género, falta de reconocimiento social e intensidad emocional de la experiencia. Como estrategias de afrontamiento, se identificó la espiritualidad y la búsqueda de los iguales, especialmente en las redes sociales. El proceso de construir significado en la pérdida gestacional demostró ser similar al de los otros tipos de pérdida, validando esta experiencia. Son discutidas las implicaciones del sistema de categorías utilizado. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Bereavement , Abortion, Spontaneous/psychology , Adaptation, Psychological , Interviews as Topic/methods , Qualitative Research
9.
Rev. SPAGESP ; 23(1): 159-174, jan.-jun. 2022.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1356777

ABSTRACT

RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar a literatura científica no período de janeiro de 2006 a março de 2021 sobre as repercussões da perda gestacional na conjugalidade e na parentalidade. Trata-se de uma revisão sistemática que envolveu consulta às bases Pubmed, PsycNET e Portal BVS, por meio de descritores estabelecidos previamente, resultando em 16 estudos elegíveis para análise. Foram encontrados resultados contrastantes quanto às repercussões da perda gestacional na parentalidade, sugerindo a necessidade de investigação de fatores de proteção. A perda apresentou-se como risco à conjugalidade, porém a comunicação conjugal emergiu como fator de proteção que merece maior investigação. Estudos futuros devem adotar métodos qualitativos ou mistos, incluir a perspectiva masculina sobre o tema e avaliar intervenções conjugais e familiares.


ABSTRACT This study aimed to analyze the scientific production from Jan 2006 to Mar 2021 regarding the repercussions of pregnancy loss on conjugality and parenthood. It is a systematic review carried out in Pubmed, PsycNET, and Portal BVS database through previously established descriptors, resulting in 16 eligible studies. We found contrasting results regarding repercussions in parenthood, suggesting the need to investigate protective factors also. Pregnancy loss shows as a risk for marital relationships, but marital communication emerged as a possible protection factor that deserves further investigation. Future research should adopt qualitative and mixed methods, include men’s perspectives, and evaluate marital and family interventions.


RESUMEN El objetivo de este estudio ha sido analizar la literatura científica en el período de enero de 2006 hasta marco de 2021 sobre las repercusiones de la pérdida gestacional en la conyugalidad y en la parentalidad. Esta es una revisión sistemática realizada en las bases Pubmed, PsycNET y Portal BVS, con los descriptores establecidos previamente, resultando en 16 estudios elegibles. Se encontraron resultados contrastantes en cuanto a las repercusiones en la crianza de los hijos, sugiriendo la necesidad de investigar también los factores protectores. La pérdida se presentó como un riesgo para la conyugalidad, sin embargo, la comunicación marital emergió como un posible factor protector que merece más estudios. Se indica que futuras investigaciones adopten métodos cualitativos, que incluyan la perspectiva masculina y evalúen intervenciones conyugales y familiares.


Subject(s)
Parent-Child Relations , Marriage , Abortion, Spontaneous , Parenting , Protective Factors
10.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(2): 227-235, Apr.-June 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1387181

ABSTRACT

Abstract Objectives: to determine the effectiveness of medical therapy in reducing complications associated with subclinical hypothyroidism during pregnancy. Methods: in 2021, a systematic review of available cohort studies was carried out in three databases, with no publication date limit. Study selection and data extraction were performed in duplicate. Random-effects meta-analysis was performed, and odds ratios were calculated, with the corresponding 95% confidence intervals. Cohort risk of bias was assessed using the Newcastle-Ottawa Scale (NOS). The certainty of the evidence was assessed using the GRADE methodology. Results: five studies were included for qualitative and quantitative synthesis. A statistically significant relationship was found between medical treatment in pregnant women with subclinical hypothyroidism with respect to spontaneous abortion (p=0.03; OR=0.77; CI95%=0.61-0.97), and no statistically significant relationship was found for delivery preterm (p=0.46; OR=1.11; CI95%=0.85-1.44), nor for abrupt placentae (p=0.56; OR=1.60; CI95%=0.33-7.66). Three studies were at moderate risk of bias, and two were at low risk of bias. In all the results the certainty was very low. Conclusions: medical treatment of subclinical hypothyroidism during pregnancy can have a beneficial effect in reducing cases of spontaneous abortion.


Resumo Objetivos: determinar la efectividad de la terapia médica para disminuir las complicaciones asociadas al hipotiroidismo subclínico durante la gestación. Métodos: en el 2021 se realizó una revisión sistemática de estudios de cohortes disponibles en tres bases de datos, sin límite de fecha de publicación. La selección de estudios y extracción de datos se realizaron por duplicado. Se realizó metaanálisis de efectos aleatorios y se calcularon los Odds ratio, con los correspondientes intervalos de confanza al 95%. El riesgo de sesgo de las cohortes se evaluó mediante la escala de Newcastle-Ottawa (NOS). La certeza de la evidencia se evaluó con la metodología GRADE. Resultados: cinco estudios fueron incluidos para síntesis cualitativa y cuantitativa. Se encontró una relación estadísticamente significativa del tratamiento médico en gestantes con hipotiroidismo subclínico con respecto al aborto espontáneo (p=0,03; OR=0,77; IC95%=0,61-0.97), no se encontró relación estadísticamente significativa para parto pre término (p=0.46; OR=1,11; IC95%=0.85-1.44), ni para abrupto placentae (p=0.56; OR=1,60; IC95%=0.33-7.66). Tres estudios tenían riesgo moderado de sesgo, y dos tenían riesgo de sesgo bajo. En todos los resultados la certeza fue muy baja. Conclusiones: el tratamiento médico del hipotiroidismo subclínico durante la gestación puede tener un efecto beneficioso para reducir los casos de aborto espontaneo.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications/prevention & control , Thyroxine/therapeutic use , Hypothyroidism/therapy , Abortion, Spontaneous , Abruptio Placentae , Obstetric Labor, Premature
11.
Rev. ANACEM (Impresa) ; 16(2): 64-68, 2022. tab, ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1525868

ABSTRACT

Introducción: El aborto espontáneo (AE) es la interrupción natural del embarazo antes de la viabilidad fetal. El objetivo es comparar la tasa de egresos hospitalarios (TEH) por AE entre los años 2018-2021 en Chile. Materiales y métodos: Se llevó a cabo un estudio observacional y ecológico. Los datos de egresos hospitalarios por AE en Chile entre 2018-2021 (n=18.658) según edad, clasificación y días de estadía hospitalaria se obtuvieron desde el Departamento de Estadísticas e Información de Salud. Se calculó la TEH, y no se requirió comité de ética. Resultados: Del total de egresos por AE, la tasa disminuyó un 16,84% entre 2018-2020. El rango etario de 20-44 años registró la mayor TEH con 131,75/100.000 habitantes. Los AE incompletos sin complicaciones presentaron la mayor cantidad de egresos (10.490). La infección genital y pelviana mostró el mayor promedio de días de estadía hospitalaria entre 2018-2021, con 2,82-3,3 días. Discusión: La TEH por AE disminuyó en los años 2018-2020, posiblemente atribuible a una reducción de los embarazos. La mayor TEH por AE se encuentra entre los 20-44 años, donde la frecuencia de trisomías embrionarias y la fecundidad aumenta. La mayor cantidad de egresos por AE incompleto sin complicaciones podría explicarse por una mayor consulta asistencial. La infección genital y pelviana se asoció a más días de hospitalización debido al tipo de manejo brindado. En conclusión, este estudio, al ser representativo de la realidad nacional, brinda una actualización epidemiológica y caracterización del AE en la población, buscando incentivar futuras investigaciones sobre el impacto del AE en la población chilena.


Introduction: Spontaneous abortion (SA) is the natural termination of pregnancy before fetal viability. The objective is to compare the rate of hospital discharges (RHD) due to SA between the years 2018-2021 in Chile. Material and Methods: Observational, ecological study. The data on hospital discharges due to SA in Chile between 2018-2021 (n=18,658) according to age, classification, and days of hospital stay were obtained from the Department of Statistics and Health Information. RHD was calculated, and no ethics committee was required. Results: Of the total discharges due to SA, the rate decreased by 16.84% between 2018-2020. The age range of 20-44 years registered the highest RHD with 131.75/100,000 populations. Incomplete SA without complications presented the highest number of discharges (10,490). Genital and pelvic infection presented the highest average number of days of hospital stay between 2018-2021 with 2.82-3.3 days. Discussion: The RHD for SA decreased in the years 2018-2020, possibly attributable to a reduction in pregnancies. The highest RHD for SA is found between 20-44 years, where the frequency of embryonic trisomies and fertility increases. The greater number of discharges due to incomplete SA without complications could be explained by greater care consultation. Genital and pelvic infection was associated with more days of hospitalization due to the type of management provided. In conclusion, the present study, being representative of the national reality, provides an epidemiological update and characterization of SA in the population, seeking to encourage future research on the impact of SA in the Chilean population.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Adolescent , Middle Aged , Young Adult , Abortion, Spontaneous/epidemiology , Hospitalization/statistics & numerical data , Chile/epidemiology , Ecological Studies
12.
Ginecol. obstet. Méx ; 90(7): 590-598, ene. 2022. tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404947

ABSTRACT

Resumen ANTECEDENTES: Las hemorragias durante el primer trimestre del embarazo son un problema que se atiende en la práctica clínica obstétrica diaria. Las conductas de atención suelen estar protocolizadas en casi todas las instituciones; sin embargo, la evidencia científica actual sugiere que algunas de esas conductas no tienen una evidencia sólida que las apoye. OBJETIVO: Revisar la bibliografía reciente y resumir las principales recomendaciones para la atención de casos de hemorragia en el primer trimestre del embarazo. METODOLOGÍA: Estudio retrospectivo basado en la búsqueda bibliográfica de artículos en inglés que contuvieran los términos MeSH: "First Trimester", "Hemorrhage", "Bleeding", "Ectopic Pregnancy" "Abortion", "Incomplete Abortion", "Miscarriage", "Early Pregnancy Loss", "Threatened Abortion" y "Gestational Trophoblastic Disease". Se incluyeron ensayos clínicos controlados, estudios de casos y controles, estudios de cohorte prospectivos y retrospectivos, guías de práctica clínica, protocolos, revisiones sistemáticas y metanálisis incluidos en la base de datos PubMed de 2014 a 2021. RESULTADOS: Se encontraron 54 artículos completos, de los que se descartaron 38 por duplicidad en la información, falta de pertinencia o no actualizados. Al final, solo se incluyeron 16 artículos para la revisión narrativa. CONCLUSIONES: Las hemorragias durante el primer trimestre, si bien son frecuentes no dejan de ser un reto diagnóstico por su amplio espectro de manifestaciones clínicas y causas. Siempre es necesario correlacionar la evaluación clínica completa con los hallazgos ecográficos y las concentraciones de β-hCG y descartar las causas no obstétricas del sangrado, independientemente de la sospecha diagnóstica inicial.


Abstract BACKGROUND: Hemorrhage in the first trimester of pregnancy is a problem seen in daily obstetric clinical practice. Care behaviors are usually protocolized in almost all institutions; however, current scientific evidence suggests that some of these behaviors do not have strong evidence to support them. OBJECTIVE: To review the recent literature and summarize the main recommendations for the care of cases of hemorrhage in the first trimester of pregnancy. METHODOLOGY: Retrospective study based on a literature search of English language articles containing the MeSH terms: "First Trimester", "Hemorrhage", "Bleeding", "Ectopic Pregnancy", "Abortion", "Incomplete Abortion", "Miscarriage", "Early Pregnancy Loss", "Threatened Abortion" and "Gestational Trophoblastic Disease". Controlled clinical trials, case-control studies, prospective and retrospective cohort studies, clinical practice guidelines, protocols, systematic reviews and meta-analyses included in the PubMed database from 2014 to 2021 were included. RESULTS: We found 54 complete articles, of which 38 were discarded due to duplicity in information, lack of relevance or not updated. In the end, only 16 articles were included for narrative review. CONCLUSIONS: First trimester hemorrhage, although frequent, is still a diagnostic challenge due to its wide spectrum of clinical manifestations and causes. It is always necessary to correlate the complete clinical evaluation with ultrasound findings and β-hCG concentrations and to rule out nonobstetric causes of bleeding, regardless of the initial diagnostic suspicion.

13.
Ginecol. obstet. Méx ; 90(8): 701-705, ene. 2022. graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404962

ABSTRACT

Resumen ANTECEDENTES: El procedimiento quirúrgico del embarazo intersticial puede complicarse con hemorragia difícil de controlar; por esto en los últimos años se recurre a las técnicas que permiten el control hemostático, con lo que disminuyen la morbilidad y mortalidad relacionadas con el procedimiento. OBJETIVO: Describir el proceso para establecer el diagnóstico y decidir el tratamiento quirúrgico conservador en una paciente con embarazo intersticial con antecedente de salpingectomía homolateral y deseo de preservación uterina. CASO CLINICO: Paciente de 27 años, con antecedentes de un parto, tres abortos y un embarazo ectópico previo, con salpingectomía izquierda. Acudió a consulta debido a un retraso menstrual de siete semanas y dolor pélvico agudo. Ante la sospecha de embarazo ectópico se integró el protocolo diagnóstico. La cuantificación de la fracción-β de hormona gonadotropina coriónica fue de 8962 mlU/mL, el ultrasonido transvaginal reportó una imagen compatible con saco gestacional hacia la región del cuerno izquierdo y probable hemoperitoneo. En la laparotomía exploradora se encontraron: hemoperitoneo y embarazo intersticial izquierdo. Con el propósito de preservar la fertilidad se hizo una doble ligadura de la arteria uterina izquierda, a nivel de istmo uterino y del ligamento útero-ovárico y resección del saco gestacional intersticial, con cornuostomía. CONCLUSION: El embarazo intersticial es una urgencia obstétrica con alto riesgo de ruptura y hemorragia, por fortuna poco frecuente. La ligadura de las arterias uterinas, previa a la ablación quirúrgica del saco gestacional, es una alternativa individualizada en pacientes con esta complicación.


Abstract BACKGROUND: The surgical procedure of interstitial pregnancy can be complicated by bleeding that is difficult to control; for this reason, in recent years, techniques that allow hemostatic control to have been used, thus reducing morbidity and mortality related to the procedure. OBJECTIVE: To describe the process to establish the diagnosis and decide the conservative surgical treatment in a patient with interstitial pregnancy with a history of homolateral salpingectomy and desire for uterine preservation. CLINICAL CASE: 27-year-old patient, with a history of one childbirth, three miscarriages and a previous ectopic pregnancy, with left salpingectomy. She came for consultation due to a seven-week menstrual delay and acute pelvic pain. In view of the suspicion of ectopic pregnancy, the diagnostic protocol was integrated. The quantification of the β-fraction of chorionic gonadotropin hormone was 8962 mlU/mL, the transvaginal ultrasound reported an image compatible with gestational sac towards the left horn region and probable hemoperitoneum. At exploratory laparotomy, hemoperitoneum and left interstitial pregnancy were found. To preserve fertility, a double ligation of the left uterine artery at the level of the uterine isthmus and the utero-ovarian ligament and resection of the interstitial gestational sac with cornuostomy was performed. CONCLUSION: Interstitial pregnancy is an obstetric emergency with a high risk of rupture and hemorrhage, fortunately rare. Ligation of the uterine arteries, prior to surgical ablation of the gestational sac, is an individualized alternative in patients with this complication.

14.
Rev. Investig. Salud. Univ. Boyacá ; 8(2): 32-43, 20211201. tab, fig
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1369437

ABSTRACT

Introducción: El aborto espontáneo se refiere al fenómeno por el cual un embrión o feto se descarga automática-mente del cuerpo de la madre por alguna razón involuntaria, generalmente a las 20 semanas del embarazo. Entre el 15 % y el 20 % de todos los embarazos tienen riesgo de aborto espontáneo y alrededor de un 10 % terminarán siendo abortos espontáneos. Metodología: Estudio descriptivo transversal con intención analítica. Se tomaron los datos de 207 historias clíni-cas del archivo del hospital público de Pamplona (Norte de Santander, Colombia) de mujeres gestantes universita-rias, correspondientes al periodo 2007-2016. Se consideró aborto espontáneo la variable reportada en la historia clínica. Se estimó la frecuencia de aborto espontáneo y se exploró la asociación con diferentes variables clínicas y sociodemográficas en estudiantes universitarias. Se construyeron modelos de regresión binomial simple y multiva-riable, para estimar la asociación entre las variables. Resultados: Se reportaron 15 abortos espontáneos (7,5 %). Aquellas quienes no se habían aplicado la vacuna anti-tetánica y quienes no se realizaron citología durante los 12 meses previos presentaron los mayores porcentajes de abortos espontáneos (16,7 % y 15,2 %, respectivamente). Las mujeres que acusaron haber estado hospitalizadas (RP: 4,01; IC95 %: 1,69-9,49) y haber tenido abortos previamente (RP: 7,53; IC95 %: 3,02-18,77) mostraron aso-ciación con el aborto espontáneo. Conclusión: Se pudo estimar que la proporción de abortos espontáneos es similar a lo reportado en otros estu-dios; no obstante, son necesarias investigaciones adicionales que evalúen la relación entre el aborto espontáneo y factores individuales y contextuales para generar estrategias que disminuyan estas cifras.


Introduction: Miscarriage refers to the phenomenon among an embryo or fetus is automatically discharged from the mother's body for some involuntary reason, generally at 20 weeks of pregnancy. Between 15 and 20% of all pregnancies are at risk of miscarriage, about 10% will end in miscarriages. Methodology: A cross-sectional analytical study, data were obtained from 207 medical records of university pregnant women from the archive of the Public Hospital of Pamplona, Norte de Santan-der corresponding to the periods 2007-2016. Misscarriage was considered when it was reported in medical history. The frequency of spontaneous abortion was estimated and the association with diffe-rent clinical and sociodemographic variables in university students was explored. Results: 15 spontaneous abortions were reported (7.5%), those who did not apply tetanus and those who did not undergo cytology during the previous 12 months, presented the highest percentages of spontaneous abortions (16.7% and 15.2%), respectively. Women who reported having been hospi-talized (RP: 4.01; 95 % CI: 1.69-9.49) and having previously abortions (RP: 7.53; 95% CI: 3.02-18.77) had an association with miscarriage. A description of miscarriage was made for each of the variables. Simple and multivariate binomial regression models were estimated to explore association between the variables. Conclusion: The proportion of spontaneous abortions is like that reported in other studies, however, it is necessary to generate additional research that evaluates the relationship between this phenome-non and individual and contextual factors for generating strategies that reduce this quantity


ntrodução: O aborto espontâneo refere-se ao fenômeno pelo qual um embrião ou feto é automa-ticamente liberado do corpo da mãe por alguma razão involuntária, geralmente às 20 semanas da gravidez. Entre o 15 % - 20 % de todas as gravidezes estão em risco de aborto espontâneo e cerca de 10 % acabarão como abortos espontâneos. Metodologia: Estudo descritivo transversal com intenção analítica. Os dados foram retirados de 207 fichas médicas do arquivo do hospital público de Pamplona (Norte de Santander, Colômbia) de mul-heres universitárias gravidas, correspondentes ao período 2007-2016. O aborto espontâneo foi con-siderado a variável relatada na história clínica. Foi estimada a frequência de abortos espontâneos e foi explorada a associação com diferentes variáveis clinicas e sóciodemográficas em estudantes uni-versitárias. Modelos simples de regressão binomial e multivariavel, foram construídos para estimar a associação entre as variáveis. Resultado: Foram relatados 15 abortos espontâneos (7,5 %). Aquelas que não receberam a vacinação contra o tétano e aquelas que não fizeram a citologia nos 12 meses anteriores tiveram as maiores porcentagens de abortos espontâneos (16,7 % e 15,2 % respetivamente). As mulheres que relataram ter sido hospitalizadas (RP: 4,01; IC95 %: 1,69-9,49) e ter feito abortos anteriores (RP: 7,53; IC95 %: 3,02-18,77) foram associadas com abortos espontâneos. Conclusão: Foi estimado que a proporção de abortos espontâneos é semelhante à relatada em outros estudos; no entanto, são necessárias mais pesquisas para avaliar a relação entre abortos espontâneos e os fatores individuais e contextuais, a fim de gerar estratégias para reduzir esses números.


Subject(s)
Abortion, Spontaneous , Cross-Sectional Studies , Colombia , Young Adult
15.
Med. clín. soc ; 5(2)ago. 2021.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1386227

ABSTRACT

RESUMEN Introducción: El aborto espontáneo, definido como la pérdida del embarazo antes de la viabilidad, es una ocurrencia común. El costo físico y emocional del aborto espontáneo recurrente puede ser alto. Además, aproximadamente solo la mitad de las mujeres que experimentan abortos espontáneos recurrentes descubrirán la causa. Metodología: Es un estudio observacional, descriptivo y temporalmente retrospectivo. El muestreo es no probabilístico de casos consecutivos. La población accesible son mujeres que tuvieron aborto espontáneo y hayan acudido al Hospital de clínicas durante julio de 2019 a julio de 2020. Resultados: Teniendo en cuenta el periodo de estudio entre julio de 2019 y julio de 2020 se registraron 2217 fichas clínicas, en esta investigación se incluyeron 262 mujeres con aborto espontáneo que representa el 11,82 % del total. En cuanto a los factores de riesgo el 98,5 % tiene al menos un factor de riesgo. Discusión: Los factores de riesgo más mencionados en las fichas clínicas fueron Aspiración manual endouterina, Legrado Uterino Instrumental y Cirugía genito urinaria. En la literatura muchos son los factores de riesgo que se menciona, como ser la edad de la paciente, el número anterior de abortos, las infecciones, desequilibrios hormonales, presencia de masas en el útero, incluso se ha estudiado componentes genéticos asociados a este fenómeno.


ABSTRACT Introduction: Spontaneous abortion, defined as the loss of pregnancy before viability, is a common occurrence. The physical and emotional cost of recurrent miscarriage can be high. Furthermore, only about half of women who experience recurrent miscarriages will discover the cause. Methods: It is an observational, descriptive and temporally retrospective study. The sampling is non-probabilistic of consecutive cases. The accessible population are women who had a spontaneous abortion and have attended the Hospital de Clínicas during July 2019 to July 2020. Results: Taking into account the study period between July 2019 and July 2020, 2,217 clinical records were registered, in this The research included 262 women with spontaneous abortion, representing 11.82% of the total. Regarding risk factors, 98.5% have at least one risk factor. Discussion: The most mentioned risk factors in the clinical records were Uterine Manual Aspiration, Instrumental Uterine Curettage, and Genito-urinary Surgery. In the literature there are many risk factors mentioned, such as the age of the patient, the previous number of abortions, infections, hormonal imbalances, the presence of masses in the uterus, even genetic components associated with this phenomenon have been studied.

16.
Einstein (Säo Paulo) ; 19: eAO5945, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1286283

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To compare the results obtained by the classic and molecular methodology in the analysis of products of conception, the advantages and disadvantages of each method. Methods: Retrospective non-randomized analysis of results obtained from product of conception samples submitted to genetic evaluation, from 2012 to 2017. The evaluations were performed using cytogenetics and/or chromosomal microarray analysis or arrays. Results: Forty samples were analyzed using classic cytogenetics, of which 10% showed no cell growth, 50% had normal results and 40% had abnormalities. Of the 41 cases sent for array analysis it was not possible to obtain results in 7.3%, 39.5% were normal and 60.5% had abnormalities. There was no statistical difference among the results (p=0.89). Most abnormal results were seen till 9 weeks' gestation. The later abnormal miscarriage was seen at 28 weeks' gestation, with karyotype 46,XX,del(15)(q26.2-qter). The results are corroborated by the international literature. Conclusion: Classic cytogenetics and array techniques showed comparable results on the type of alteration observed. Array analysis is preferable to cell culture in delayed abortions, while cytogenetics is more able to show polyploidies. Both have the same growth failure rates when product of conception tissue is not properly collected.


RESUMO Objetivo: Comparar os resultados obtidos pela metodologia clássica e molecular na análise de produtos de concepção, além das vantagens e desvantagens de cada método. Métodos: Análise retrospectiva não randomizada dos resultados obtidos a partir de amostras de produto de concepção submetidas à avaliação genética, de 2012 a 2017. As análises foram realizadas por citogenética clássica e/ou análise cromossômica de microarray ou arrays. Resultados: Quarenta amostras foram analisadas por citogenética, das quais 10% não apresentaram crescimento celular, 50% apresentaram resultados normais, e 40% apresentaram anormalidades. Dos 41 casos encaminhados para análise por array, não foi possível obter resultados em 7,3%, 39,5% eram normais, e 60,5% apresentavam alterações. Não houve diferença estatística entre os resultados (p=0,89). A maioria dos resultados anormais foi observada até a nona semana de gestação. Uma perda fetal mais tardia foi observada na 28ª semana de gestação, com cariótipo 46,XX,del(15)(q26.2-qter). Os números observados corroboraram a literatura mundial. Conclusão: As técnicas de citogenética clássica e análise por array mostraram resultados comparáveis no tipo de alteração observada. O array é preferível à cultura de células em abortos tardios, enquanto a citogenética é mais capaz de mostrar poliploidias. Ambos têm as mesmas taxas de falha de crescimento quando o tecido do produto de concepção não é coletado adequadamente.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Abortion, Spontaneous , Chromosome Aberrations , Retrospective Studies , Cytogenetic Analysis , Karyotyping
17.
Belo Horizonte; s.n; 2021. 125 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1372010

ABSTRACT

O repouso remunerado de mulheres, pautado pela lei brasileira, após perda gestacional menor que 22 semanas é de apenas duas semanas. Com relação ao pai, inexiste licença trabalhista nesta situação, acentuando uma desigualdade de gênero. Através de entrevistas semiestruturadas propõe-se verificar as condições emocionais das mães e suas vivências, para retorno as atividades profissionais pós-perda gestacional espontânea. As condições emocionais dos pais para manter a rotina de trabalho, sob a ótica de suas companheiras, foi também objeto de investigação, além de conhecer a dor paterna pelos relatos de alguns pais presentes nas entrevistas. Utilizou-se perguntas norteadoras para verificar percepções do momento que estavam vivendo, sobre adaptação à rotina de vida e sobre o luto e qualidade do exercício profissional. Originou-se oito categorizações, a partir dos núcleos de sentido das entrevistas: sintomas do luto; tempo de retorno ao trabalho e rotina; não reconhecimento do luto pela sociedade; luto e espiritualidade; relação cuidador (hospital)/paciente; dor paterna; querer alguém consigo; quem é este bebê. O retorno das mães enlutadas ao trabalho e o amparo na religião foram estratégias de elaboração do luto (terapia laboral) e de enfrentamento. Nas entrevistas, foram evidenciados os sentimentos: sensação de perda de controle da própria vida, quebra de sonhos, sentimento de incompletude, culpa e derrota pessoal. Sentimentos de menos valia como mulher em relação a visão do feminino pela sociedade. Evidenciouse uma vulnerabilidade trabalhista, com necessidade de assistir o pai, na perda gestacional, dor não reconhecida e não amparada legalmente. Para as mulheres a perda não foi só do bebê, evidenciou-se perdas subjetivas, perda de identidade, ideal, erotismo e do papel da mulher. A relação da mulher com ela mesma, com outra mulher, a maternidade, com o ideal, dentre outras, são temas significativos levando a abrir espaço para mais investigação na abordagem do luto gestacional.


The paid rest for women, according to Brazilian law, related to cases of gestational loss with less than 22 weeks, is it equivalent to two weeks. Regarding the father, we have no labor license in this situation, which accentuates gender inequality. With the use of semi-structured interviews, this work addresses the emotional conditions of mothers and their experiences, evaluating if they can return to professional activities after spontaneous pregnancy loss. The father's emotional conditions to maintain their usual work routine, seen from the eyes of their partners was also an object of investigation. Some fathers also gave testimonies expressing their grief during the process. Guiding questions were used to verify their perception on the moment they went through. These questions were related to their adaptation of routine, their mourning, and the quality of their own professional practice. After analysing the testimonies and their respective meanings, eight categorizations emerged: symptoms of grief; time to return to work and routine; non-recognition of mourning by society; grief and spirituality; caregiver (hospital) / patient relationship; paternal pain; the need of wanting someone with you; Who is this baby. Some of the strategies bereaved mothers used in order to cope, were seeking support in religion and in work. During the interviews, some feelings were highlighted: loss of control over one's life; shattered dreams; feeling of incompleteness; guilt and personal defeat; and feelings of being considered "less of a Woman" by society's eyes. A labor vulnerability was shed to light, with regard of assisting the fathers in their grief during the gestational loss, a pain that is neither recognized nor legally supported. For women, the loss was not only of their babies, there was also subjective loss, loss of identity, loss of ideal, eroticism and their role as women. The women's resolution towards themselves, to other women, motherhood, the ideal of a woman, among others, are significant themes, that lead the opening for a space of further investigation in how to approach and deal with gestational mourning.


Subject(s)
Abortion, Spontaneous/psychology , Parental Leave , Fetal Death , Bereavement , Adaptation, Psychological , Occupational Health , Women's Health , Academic Dissertation
18.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 34: eAPE02394, 2021.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1349807

ABSTRACT

Resumo Objetivo Compreender as experiências das mulheres com doença falciforme diante de perdas gestacionais provocadas por aborto espontâneo e natimorto. Métodos Trata-se de estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, desenvolvido com 20 mulheres diagnosticadas com doença falciforme e atendidas em um ambulatório de referência do município de Salvador-BA. A coleta dos dados foi realizada no período de julho a setembro de 2017, através de entrevista semiestruturada e a análise foi realizada utilizando-se o Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados Os resultados indicam 4 eixos centrais: o estado emocional das mulheres é alterado no processo do abortamento espontâneo; Após tudo preparado para o nascimento, veio a perda com o feto natimorto; O apoio do companheiro e da família, gera forças para suportar o processo de perda; A ausência de equipe qualificada e o racismo institucional intensificam os sentimentos no processo de perda. Conclusão Conclui-se que a dor vivida na experiência e a crise imediatamente instalada na vida dessas mulheres são pouco acolhidas pelo sistema de saúde e sentidas como não vistas pela sociedade. Elas sentem a necessidade de que exista mais alguém que compreenda sua dor e não apenas as que tenham passado por uma experiência igual.


Resumen Objetivo Comprender las experiencias de las mujeres con anemia falciforme ante pérdidas gestacionales provocadas por aborto espontáneo y mortinato. Métodos Se trata de un estudio descriptivo, exploratorio, con enfoque cualitativo, llevado a cabo con 20 mujeres diagnosticadas con anemia falciforme y atendidas en consultorios externos de referencia del municipio de Salvador, estado de Bahia. La recopilación de datos se realizó en el período de julio a septiembre de 2017 mediante entrevista semiestructurada, y el análisis se realizó utilizando el Discurso del Sujeto Colectivo. Resultados Los resultados indican cuatro ejes centrales: El estado emocional de las mujeres se ve alterado en el proceso del aborto espontáneo; Después de tener todo preparado para el nacimiento, ocurrió la pérdida con el feto mortinato; El apoyo del compañero y de la familia genera fuerzas para sobrellevar el proceso de la pérdida; La ausencia de un equipo calificado y el racismo institucional intensifican los sentimientos en el proceso de pérdida. Conclusión Se concluye que el dolor vivido durante la experiencia y la crisis inmediatamente instalada en la vida de estas mujeres tienen poca contención por parte del sistema de salud y parece que no son vistos por la sociedad. Ellas sienten la necesidad de que exista alguien más que comprenda su dolor, no solo las personas que pasaron por la misma experiencia.


Abstract Objective To understand the experiences of women with sickle cell disease in the face of pregnancy losses caused by spontaneous and stillborn abortion. Methods This is a descriptive, exploratory study with a qualitative approach, developed with 20 women diagnosed with sickle cell disease and treated at a reference clinic in the city of Salvador-BA. Data collection was carried out from July to September 2017, through semi-structured interviews and analysis was performed using the Discourse of the Collective Subject. Results The results indicate 4 central axes: Women's emotional status is altered in the process of spontaneous abortion; After everything was prepared for birth, loss came with a stillborn fetus; Partner and family support generates strength to support the loss process; The absence of a qualified team and institutional racism intensify feelings in the loss process. Conclusion It is concluded that the pain experienced in the experience and the crisis immediately installed in the lives of these women are little welcomed by the health system and felt as not seen by society. They feel the need for someone else who understands their pain and not just those who have had an equal experience.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Pregnancy Complications/psychology , Abortion, Spontaneous/psychology , Stillbirth , Fetal Death , Anemia, Sickle Cell/diagnosis , Epidemiology, Descriptive , Interviews as Topic
19.
Cambios rev. méd ; 19(2): 19-24, 2020-12-29.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1179332

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN. Las malformaciones congénitas son defectos estructurales o funcionales producidos en el desarrollo embrionario o fetal, de diversa etiología, algunas son prevenibles por lo que el diagnóstico prenatal es indispensable para determinar pronóstico y futuro obstétrico. OBJETIVO. Describir las malformaciones congénitas prevalentes en óbitos fetales y destacar la importancia de completar el diagnóstico prenatal. MATERIALES Y MÉTODOS. Estudio observacional, descriptivo y retrospectivo. De una población de 276 Historias Clínicas con diagnóstico de pérdidas fetales espontáneas, se tomó muestra de 41 con malformaciones congénitas del Centro Obstétrico, en el Hospital de Especialidades Carlos Andrade Marín, de enero 2017 a diciembre 2018. Criterios de inclusión: diagnóstico óbitos con malformaciones congénitas menores de 34 semanas de gestación identificadas por estudio ecográfico, cromosómico y de necropsia. Criterios de exclusión: óbitos con estudio de necropsia normal. Los datos se obtuvieron del sistema MIS-AS400. El análisis se realizó con el programa Microsoft Excel. RESULTADOS. Se encontró prevalencia de malformaciones congénitas en óbitos fetales del 14,85% (41; 276), el hidrops representó el 41,46% (17; 41), de estos en el 53% (9; 17) se hallaron malformaciones mayores y en el 47% (8; 17) otras malformaciones asociadas. Se encontraron 17 cariotipos, 76,47% (13; 17) fueron anormales y 23,52% (4; 17) normales. DISCUSIÓN. Las comorbilidades maternas y antecedentes familiares, fueron factores relevantes para la aparición de malformaciones congénitas cuya prevalencia aún se debe investigar en el Ecuador. CONCLUSIÓN. Se describieron malformaciones congénitas prevalentes y la importancia de realizar el control prenatal con estudios complementarios para precisar el diagnóstico y determinar el futuro obstétrico.


INTRODUCTION. Congenital malformations are structural or functional defects produced in embryonic or fetal development, of diverse etiology, some are preventable, so prenatal diagnosis is essential to determine prognosis and obstetric future. OBJECTIVE. Describe the prevalent congenital malformations in stillbirths and highlight the importance of completing the prenatal diagnosis. MATERIALS AND METHODS. Observational, descriptive and retrospective study. From a population of 276 Clinical Histories with a diagnosis of spontaneous fetal losses, a sample of 41 with congenital malformations was taken from the Obstetric Center, at the Carlos Andrade Marín Specialty Hospital, from January 2017 to December 2018. Inclusion criteria: diagnosis of deaths with malformations congenital less than 34 weeks of gestation identified by ultrasound, chromosomal and necropsy study. Exclusion criteria: deaths with normal autopsy study. The data were obtained from the MIS AS400 system. The analysis was carried out with the Microsoft Excel program. RESULTS. The prevalence of congenital malformations in stillbirths was 14,85% (41; 276), hydrops represented 41,46% (17; 41), of these, 53% (9; 17) found major malformations and in 47% (8; 17) other associated malformations. 17 karyotypes were found, 76,47% (13; 17) were abnormal and 23,52% (4; 17) were normal. DISCUSSION. Maternal comorbidities and family history were relevant factors for the appearance of congenital malformations whose prevalence has yet to be investigated in Ecuador. CONCLUSION. Prevalent congenital malformations and the importance of carrying out prenatal control with complementary studies to clarify the diagnosis and determine the obstetric future were described.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications , Congenital Abnormalities , Abortion, Spontaneous , Fetal Death , Abnormal Karyotype , Heart Defects, Congenital , Prenatal Care , Prenatal Diagnosis , Autopsy , Embryonic Development , Stillbirth , Karyotype
20.
Femina ; 48(11): 699-704, nov. 30, 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1140185

ABSTRACT

Classicamente, a perda gestacional de repetição (PGR) é a ocorrência de três ou mais perdas consecutivas antes de 20 semanas de gestação. Entretanto, as diretrizes para definição, propedêutica e tratamento são controversas. As causas de PGR podem ser multifatoriais e incluem alterações anatômicas do útero, distúrbios endócrinos, alterações imunológicas, infecções, alterações genéticas, obesidade materna, entre outras. Entretanto, na maioria dos casos, a causa de PGR é desconhecida. Os protocolos para o diagnóstico de PGR variam muito e são direcionados à pesquisa de possíveis fatores causais. Neste artigo foi realizada uma revisão e comparação das últimas diretrizes para diagnóstico e propedêutica das causas de PGR da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE), da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) e do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG).(AU)


Recurrent pregnancy loss (RPL) is traditionally defined by the occurrence of three or more consecutive losses before 20 weeks of gestation. The guidelines for definition, investigations and treatments are controversial. The causes of RPL can be multifactorial and includes structural uterine anomalies, endocrine alterations, immunological dysfunction, infections, genetic anomalies, maternal obesity, among others. However, in most cases the cause of RPL is unknown. The diagnosis protocols of RPL vary widely and causal factors are the major goal. In this article, we review and compare the latest RPL diagnosis and investigations guidelines, including the European Society for Human Reproduction and Embryology (ESHRE), American Society for Reproductive Medicine (ASRM) and the UK Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG).(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Abortion, Habitual/diagnosis , Abortion, Habitual/etiology , Abortion, Habitual/diagnostic imaging , Clinical Protocols , Risk Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL